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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Exemplo de dedicação e profissionalismo

Retransmitimos na íntegra a reportagem do Portal do Acessa Escola do dia 30/05/2011, sobre o estagiário Jerônimo, da nossa Diretoria, que Faz a Diferença.




"Demonstrando muita empolgação e saudosismo por seu trabalho no estágio no Programa Acessa Escola, Jerônimo, aluno da 3ª série do Ensino Médio da EE José Franco Craveiro, de Socorro / SP, descreve como o estágio é importante para a sua vida e para aqueles que ali vivenciam todo o desenvolvimento do programa. Antes de ingressar no estágio, Jerônimo prestou consultoria sobre acessibilidade em vários hotéis de sua cidade e, como ele mesmo afirma, o Acessa é a atividade que mais se aproxima de seus anseios: “Não foi o primeiro emprego. Trabalhei como consultor em hotéis devido à acessibilidade. Gosto de computação e procurei aliar um gosto com uma oportunidade de trabalho dentro da escola.”
Para Jerônimo, poder estar compartilhando o conhecimento durante as aulas na sala de informática foi enriquecedor, pois pode ver o ambiente escolar como um provedor de experiências para o mercado de trabalho. Além disso, acrescenta que as aulas que tem assistido durante o estágio servem para revisar conhecimentos que há muito não praticava: “Tive oportunidade de aprender muito com as aulas que ocorrem no meu período de estágio. São revisões muito importantes.”
Dificuldades X facilidades
Trabalhar com o programa é um desafio especial para Jerônimo. Ingressar no momento da implantação do Acessa Escola não foi fácil, afirma Jerônimo – “Foi um desafio, pois ingressei no início do programa quando tudo era novo: salas para serem montadas, computadores todos nas caixas. Era algo novo para toda a escola. Felizmente, houve o apoio de todos. Seguimos o caminho correto na implantação. Tudo que é novo choca e tem que ser aperfeiçoado. Demorou, mas aconteceu.”
Jerônimo também fala sobre as dificuldades relacionadas à acessibilidade e de como as pessoas têm lidado com isso. O estagiário não reclama do seu relacionamento com as pessoas, mas acha que falta amadurecimento. Para ele, as pessoas estão aprendendo aos poucos, mas tem que se fazer muita coisa: “As escolas, por exemplo, ainda não contam com os espaços adequados à acessibilidade, mas o maior problema ainda é mente das pessoas. As pessoas precisam ter seus pensamentos acessíveis.”
Trabalhando em parceria
O depoimento de Jerônimo enfatiza o quanto foi importante a parceria que estagiários e professores estabeleceram para se trabalhar com a sala do Acessa Escola. O dinamismo e a facilidade de se trabalhar com a informação proporcionaram um novo universo de aprendizagem dentro da escola: Estou aqui há um ano e 11 meses e todos aprenderam a compartilhar obrigações e regras. Em algumas situações, os professores têm dificuldades em localizar materiais didáticos na internet por ser uma coisa muito nova no contexto escolar. Felizmente, eles têm aprendido e já caminham sozinhos em muitas coisas que antes temiam fazer. O computador passou a ser peça fundamental para a educação. Uma professora até sugeriu que todos deveriam utilizar notebooks durante as aulas como eu.”
Para Jerônimo, a informática aliada à educação promove um dinamismo intenso, já que a facilidade para se encontrar informações é muito grande. Nessa circunstância, o estagiário alerta que é fundamental dividir e compartilhar as obrigações, enfatizando, sempre, o papel do professor e do estagiário como parceiros: “É uma experiência diferente. Em algumas situações, divido o mesmo papel com o professor. Trabalho com uma equipe boa e tranqüila que ouvem nossos problemas. O dinamismo é muito grande. A web está aí como um elemento transformador da sociedade.”
A relação com os colegas.
Respeito e profissionalismo foram destacados por Jerônimo. O estagiário falou sobre a boa qualidade dos relacionamentos que manteve com os seus colegas dentro e fora do ambiente escolar. Segundo ele, embora alguns ainda confundissem seu papel de estagiário, a maior parte soube diferenciar o Jerônimo “profissional” do “aluno”: “Nada mudou com os amigos próximos. Eles sabem dividir o meu profissional e o meu pessoal. Mas, de vez em quando, aparece alguém confundindo as coisas. Certa vez, fui questionado por uma menina da turma da tarde sobre a razão de eu estar na rua à noite. São casos pequenos, mas ocorrem.”
Jerônimo acrescentou que pode ajudar muito os colegas divulgando o programa Acessa Escola, pois acredita que as experiências são muito positivas e que podem dar uma visão muito boa do que é o mundo do trabalho: Procuro estimular todos meus colegas, pois toda essa experiência é muito válida. Mesmo que a pessoa não deseje trabalhar com educação ou informática, deve participar do programa. O programa é legal e nos dá uma boa experiência do que é trabalhar. (...) E o melhor é poder trabalhar com o conhecimento. Conciliar trabalho e estudo é prazeroso.
Rumo ao futuro.
Para o estagiário, ninguém tem o direito de abrir mão de seus sonhos, mesmo que tenha que lutar contra as adversidades que insistem em surgir em seu caminho. Ele destacou o quanto cresceu interiormente e que sente muito em ter que sair do programa: “Meus comportamentos mudaram. É complicado falar com 35 e muitas vezes não se tem o retorno esperado. (...) Mudei minha mente. Melhorei bastante, dando muito mais valor ao conhecimento. Eu não gostaria de sair, mas meu contrato vence no dia 30.”
Como gosta muito de informática, Jerônimo pretende continuar na área, mas afirmou que não leva jeito para trabalhar com a educação: “Eu pretendo continuar trabalhando com a informática, mas não na educação. Não me vejo como um professor. Acho que não tenho facilidade para essa tarefa. Tenho um lado muito prático. Talvez, seja por isso que eu seja interessado na criação de softwares e hardwares.”
Jerônimo encerrou nosso diálogo falando sobre as experiências positivas que vivenciou, deixando um recado importante para aqueles que ainda não descobriram o que seguir: “As oportunidades batem a nossa porta, mas nem sempre as enxergamos. Falo isso com meus amigos. É difícil para as pessoas lutarem por aquilo que acreditam. Nada cai dos céus. Se não estudarmos, nada conseguiremos. Compartilhar essa experiência é gratificante. Assistir as aulas dos professores é gratificante. Tento ensinar isso para todos. Corra atrás de seus objetivos, estude! Aproveite enquanto há tempo.”
 Dados do entrevistado:

Nome: Jerônimo Ramon Mariano.
Idade: 19 anos.
Cargo/Função: Estagiário do Programa Acessa Escola.
Unidade de Trabalho: EE José Franco Craveiro.

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